“Pandemia nos jogou no fundo do poço, mas nos levantamos”, diz Guedes
Ministro demonstrou otimismo ao comentar a geração de empregos para o mês de outubro e disse que economia voltou a crescer
atualizado
Compartilhar notícia
Ao comentar os resultados da geração de empregos no mês de outubro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, demonstrou otimismo com a recuperação da economia brasileira, mesmo com os efeitos da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Segundo o ministro, o país voltou a crescer no esquema “V”, ou seja, após forte queda na economia, haveria retomada semelhante, na mesma velocidade. “A pandemia nos jogou no fundo do poço, mas nos levantamos”, comemorou.
Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) mostram que foram abertas 394.989 vagas com carteira assinada em outubro, resultado de 1.548.628 admissões e de 1.153.639 desligamentos — melhor resultado da série histórica.
“Foi o mês que mais geramos empregos. A economia brasileira continua avançando em ‘V’ e gerando empregos. O resultado de outubro foi o melhor da história desde 1992”, ponderou Guedes.
Segundo afirmação do ministro, é possível que o Brasil termine 2020 sem perder nenhum emprego formal.
“A pandemia atingiu tragicamente as famílias brasileiras, derrubou empregos, mas soubemos reagir, fizemos o isolamento social para proteger a vida e soubemos fazer a retomada da economia”, destacou.
Segundo Guedes, 10 milhões de brasileiros tiveram o emprego protegido por acordos de redução de jornada e salário. Nesses contratos, as empresas ficam impedidas de demitir durante um período. “Protegemos os empregos e agora ligamos a máquina de gerar empregos”, finalizou.
Geração de empregos
No acumulado do ano, o saldo é negativo em 171.139. Foram 12.231.462 admissões e 12.402.601 desligamentos. Segundo o Ministério da Economia, o país perdeu menos empregos em 2020 do que nas crises de 2015 e 2016.
Dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas, quatro tiveram saldo positivo no emprego em outubro. O principal foi o setor de serviços, que abriu 156.766 novas vagas. No comércio, foram criados 115.647 postos; na indústria, 86.426; na construção, 36.296.
Houve saldo positivo em todas as unidades federativas, com destaque para São Paulo (119.261 novas vagas); Minas Gerais (42.124); e Paraná (33.008).