metropoles.com

Pandemia faz comércio ter queda recorde de 4% nos postos de trabalho

Os dados são da Pesquisa Anual de Comércio (PAC) 2020, divulgada na manhã desta quarta-feira (17/8) pelo IBGE

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Mulher de camisa azul escolhe produtos
1 de 1 Mulher de camisa azul escolhe produtos - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A pandemia de Covid-19 levou o varejo a um patamar de retração recorde. Em 2020, o comércio brasileiro perdeu 4,0% de sua ocupação, 7,4% das empresas e 7% das lojas. Os dados são da Pesquisa Anual de Comércio (PAC) 2020, divulgada na manhã desta quarta-feira (17/8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dos 404,1 mil trabalhadores que saíram do setor, 90,4% — 365,4 mil em números absolutos — estavam empregados no varejo.

Nesse segmento, apenas duas atividades, consideradas serviços essenciais durante a crise sanitária, tiveram incremento de pessoal: a de hipermercados e supermercados (1,8 mil pessoas) e a de produtos farmacêuticos, perfumaria, cosméticos e artigos médicos, ópticos e ortopédicos (318 pessoas).

“Foi a maior queda na ocupação do comércio, no intervalo de um ano, desde o início da série histórica da pesquisa, em 2007”, informa o IBGE, em nota.

Dois dos três grandes segmentos do comércio tiveram queda. O setor varejista teve contração de 4,8%. No segmento de veículos, peças e motocicletas, a baixa chega a 8,5%.

Em um ano, o segmento varejista de tecidos, vestuário, calçados e armarinho sofreu retração de 176,6 mil trabalhadores, o que representa uma perda de 15,3% em seu contingente de ocupados. Além disso, o número de empresas desse setor caiu 15,6%. Isso corresponde a 32,6 mil estabelecimentos comerciais a menos.

Veja outros destaques da pesquisa:

  • Setor varejista de produtos alimentícios, bebidas e fumo perdeu 81,5 mil trabalhadores.
  • O material de construção, 59,7 mil.
  • Apenas o atacado teve aumento nessa comparação (2,2%, ou mais 37,9 mil trabalhadores).
  • As contratações de madeira, ferragens, ferramentas, materiais elétricos e material de construção teve alta de 10,0%.
  • Produtos alimentícios, bebidas e fumo  subiu 4,4%.
  • O setor de mercadorias em geral cresceu 6,1%.
  • As maiores taxas foram de atividades varejistas: tecidos, vestuário, calçados e armarinho (80,0%); e artigos culturais, recreativos e esportivos (62,8%).
  • Entre as menores taxas de margem de comercialização estão o comércio por atacado de combustíveis e lubrificantes (6,8%) e o comércio de veículos automotores (13,0%).

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?