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Pandemia afeta indústria e derruba crescimento do PIB do setor

Agora a previsão é de alta de 6,1% ante 6,9% feita em julho. Esse é o terceiro indicador negativo divulgado nessa semana para o setor

atualizado

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Élcio Paraíso/CNI
Funcionário trabalhando em fácrica
1 de 1 Funcionário trabalhando em fácrica - Foto: Élcio Paraíso/CNI

Os efeitos da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, tem afetado duramente a indústria no Brasil.

Nesta quinta-feira (7/10), a  Confederação Nacional da Indústria (CNI) revisou para baixo a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) da indústria para 2021. É o terceiro indicador negativo divulgado nessa semana para o setor.

A nova previsão é de alta de 6,1% ante 6,9% feita em julho, de acordo com o Informe Conjuntural do 3º trimestre. O PIB brasileiro deve se expandir 4,9%.

Nesse caso, não houve alteração devido as expectativas mais favoráveis do setor de serviços, com o bom desempenho de tecnologia da informação, logística e serviços técnico-profissionais e com a expectativa de recuperação dos serviços prestados às famílias.

De acordo com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, conforme o dia a dia da economia se reaproxima da normalidade, com o avanço da vacinação, fica evidente que o Brasil terá que lidar com problemas que já atrapalhavam a economia antes da pandemia e, ao mesmo tempo, lidar com os novos desafios trazidos pela pandemia

“Brasil realmente precisa das reformas tributária e administrativa e a manutenção do compromisso fiscal para seguir o caminho do crescimento consistente, capaz de aumentar o emprego e a renda das famílias. Além disso, à incerteza fiscal se adiciona a política, acirrada com a proximidade do ano eleitoral, o que prejudica a confiança dos agentes econômicos, dado que previsibilidade é essencial para o investimento”, explicou, em nota.

A revisão para baixo do PIB industrial ocorreu pelo desempenho negativo da indústria de transformação no primeiro semestre. A previsão é de que esse segmento cresça 7,9%, um ponto percentual a menos que os 8,9% previstos na versão anterior do Informe Conjuntural.

Dados negativos

Na segunda-feira (4/10), a CNI mostrou que em agosto deste ano, o faturamento da indústria de transformação e as horas trabalhadas na produção sofreram queda, com retração acumulada de 6,4% e 4,7% de janeiro a agosto, respectivamente.

No dia seguinte, na terça-feira (5/10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirmou que a produção industrial brasileira amargou a terceira queda consecutiva no ano. Em agosto, a retração chegou a 0,7% na comparação com julho.

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