“Países estão vendo crescimento menor. Nós, maior”, comemora Guedes
As declarações foram dadas em entrevista coletiva após anúncio de crescimento maior para o Produto Interno Bruto (PIB) e queda na inflação
atualizado
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou as previsões econômicas melhores para 2022 e para o próximo ano. A pasta divulgou expectativa de crescimento maior para o Produto Interno Bruto (PIB) e queda na inflação. As declarações foram dadas em entrevista coletiva nesta quinta-feira (14/7), após a divulgação do Boletim Macrofiscal.
“O aumento de risco e a aversão ao risco é um fenômeno mundial. A inflação está subindo no mundo inteiro. Os países estão revendo o crescimento para baixo. Nós estamos revendo para cima. Está se confirmando a nossa expectativa. A crise lá fora será bem mais grave do que esperavam. Seguimos com crescimento”, salientou.
O ministro citou a situação nos Estados Unidos e na Europa. Acontecimentos como a pandemia de Covid-19 e a guerra na Ucrânia também foram relembrados.
“O Brasil está aberto e é amigável [para negócios]. O Brasil passa ser um país chave para a garantia energética da Europa e da segurança alimentar”, salientou.
Guedes falou, ainda, sobre a conjuntura do país. O ministro citou o aumento da geração de postos de emprego, o fluxo de comércio e exportações.
Para o chefe da economia, o país se saiu bem ao equilibrar o controle de despesas, ao reduzir impostos e a minimizar, segundo ele, os efeitos da pandemia e da guerra.
Previsões
O Ministério da Economia aumentou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,5% para 2,0%. A expectativa consta no Boletim MacroFiscal, divulgado nesta quinta (14) pela Secretaria de Política Econômica (SPE). As projeções para 2023 não foram alteradas e permanecem em 2,5%.
Segundo o relatório, a mudança da projeção do PIB neste ano se deve às alterações no mercado de trabalho e na massa de rendimento real. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano.
A expectativa para a taxa de inflação (IPCA), que é o aumento de preços geral, diminuiu de 7,90% para 7,20% em 2022. Para 2023, a projeção se elevou de 3,60% para 4,50%.
A partir de 2024, espera-se convergência da inflação (IPCA) para a meta de 3,00%. Em relação ao INPC, a projeção para 2022 reduziu de 8,10% para 7,41%.
Todas as estimativas estão acima do centro da meta, de 3,50% e de 3,25%, respectivamente. Somente a partir de 2024, a SPE espera a convergência da inflação para a meta de 3%.
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