Página da Caixa pode “esconder” conta inativa do FGTS. Entenda
O site informa que trabalhadores não têm dinheiro em suas contas inativas, mas eles notam o contrário quando vão a uma agência do banco
atualizado
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Uma falha na página criada pela Caixa Econômica Federal para a consulta ao saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) tem confundido os trabalhadores. Isso porque o site informa que eles não têm dinheiro em suas contas inativas. Porém, ao buscar a informação no aplicativo do fundo de garantia ou nas agências da Caixa, encontraram valores disponíveis para retirada. As informações são do G1.
Trabalhadores relataram que procuraram a Caixa nesta quarta-feira (15/2) porque, ao consultar o saldo da conta inativa do FGTS pela internet, não localizaram valor a receber. Eles, entretanto, conseguiram encontrar as contas pelo aplicativo.
Outro empecilho frequente no site da Caixa é a divulgação de contas de empregos anteriores como ativas. Os trabalhadores, neste caso, precisam provar que realmente houve desligamento do emprego.A Caixa informou, por meio da assessoria, que a diferença no saldo tem relação com a base de dados pesquisada, que varia de acordo com o estado em que se trabalhou. A oscilação do sistema de consulta da web, que está recebendo um volume expressivo de acessos, e o navegador usado são outros fatores possíveis para a causa da falha, de acordo com o banco.
Sugestão
A Caixa recomenda a ida às agências como melhor meio de obter a informação correta sobre o saldo. A estatal acrescenta concentra esforços para aprimorar o atendimento em relação ao FGTS inativo. Sobre as contas de antigos empregos que aparecem como ativas, a Caixa diz que a falha ocorre, geralmente, porque a empresa não deu baixa no contrato de trabalho ou não houve homologação.
Neste caso, o trabalhador tem de buscar a rescisão do contrato ou verificar a carteira de trabalho e, dependendo da situação, procurar a empresa e pedir que resolva a situação.
A partir de 10 de março, mais de 30,2 milhões de trabalhadores terão direito a retirar o dinheiro. De acordo com o governo, são mais de R$ 43 bilhões parados nessas contas. A pessoa que pediu demissão ou foi demitida por justa causa até 31 de dezembro de 2015 vai poder sacar, até 31 de julho, o saldo que ficou na conta.
Para ajudar, o Metrópoles preparou um guia com as principais orientações. Confira: