“Oposição diz que fez o auxílio. Não, nós fizemos”, reclama Guedes
Nesta quinta-feira (11/3), a Câmara dos Deputados aprovou, em 2º turno, o texto-base da PEC Emergencial, por 366 votos a 127
atualizado
Compartilhar notícia
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (11/3), ao lado do presidente Jair Bolsonaro, em evento da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, que a oposição não tem crédito na elaboração do auxílio emergencial distribuído em 2020. O benefício ajudou famílias de baixa renda a se estabilizarem em meio à crise econômica promovida pela pandemia da covid-19.
“Vi gente da oposição da Câmara dizendo que fez o auxílio. Não. Nós fizemos isso. Nós (governo) desde o início emitimos essas medidas”, disse Guedes. A medida começou com uma proposta da equipe econômica de R$ 200 mensais.
O governo só aceitou mexer no valor quando percebeu que o Congresso iria impor o benefício com valor mais alto. A oposição, junto ao então presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), articulou para que o montante aumentasse para R$ 500. Com essa pressão, o presidente Jair Bolsonaro decidiu fechar em R$ 600.
Nesta quinta-feira (11/3), a Câmara dos Deputados aprovou, em 2º turno, o texto-base da PEC Emergencial (PEC 186/19), que permite ao governo federal voltar a pagar um auxílio aos mais pobres em 2021, com R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos, e impõe mais rigidez na aplicação de medidas de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários. Foram 366 votos a favor e 127 contra, com três abstenções.
Desta vez, o auxílio emergencial ficará entre R$ 175 e R$ 375. “Se for uma família monoparental, dirigida por uma mulher, aí já é R$ 375. Se tiver um homem sozinho, é R$ 175. Se for o casal, os dois, ai são R$ 250. Isso é o Ministério da Cidadania, nós só fornecemos os parâmetros básicos, mas a decisão da amplitude é com o Ministério da Cidadania”, alegou Guedes em coletiva no Palácio do Planalto.