Número de desempregados cresce no DF e em 13 estados; são 13,4 milhões
Capital Federal registrou crescimento de 2 pontos percentuais em comparação com o quarto semestre de 2018
atualizado
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A taxa de desocupação no Brasil cresceu para 12,7% no primeiro trimestre de 2019. O número representa um acréscimo de 1,1 ponto percentual acima dos três meses anteriores, quando o país registrava taxa de 11,6%. Com isso, 14 das 27 unidades federativas registraram aumento. Ao todo, são 13.387 milhões de desempregados.
No Distrito Federal, o número de pessoas sem uma ocupação passou para 14,1%. No quarto trimestre do ano passado, a taxa era de 12,1%, ou seja, houve um acréscimo de 2 pontos percentuais.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua Trimestral), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa abrange pessoas que tenham 14 anos de idade ou mais no primeiro trimestre deste ano.
Segundo a pesquisa, os estados que registraram maiores variações foram o Acre (4,9 pontos percentuais), Goiás (2,5 p.p) e Mato Grosso do Sul (2,5 p.p).
As mais elevadas taxas de desocupação ficaram com os estados do Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18%). Já as menores ficaram em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%).
Em fevereiro, o número de pessoas fora do mercado de trabalho chegou a 12,3 milhões. Essa taxa foi a maior registrada nos últimos sete anos no Brasil.
Tempo de procura
Ainda segundo a Pnad, um quarto (24,8%) dos 13,4 milhões de desempregados no primeiro trimestre de 2019 está à procura de emprego por pelo menos dois anos.
Além disso, 45% daqueles sem ocupação formal estão em busca de trabalho desde o último ano; 15%, há menos de um mês e 14% a menos de dois anos.
DF tem menos trabalhadores por conta própria
No primeiro trimestre de 2019, a população com uma ocupação era composta por 26% trabalhadores autônomos. Em contrapartida, a capital federal foi a unidade federativa com a menor taxa na ocasião (apenas 19,6%).
De uma forma geral, o número de desempregados no setor privado sem carteira assinada (11,1 milhões) caiu 3,2% em relação ao trimestre anterior. O DF é a quarta unidade da federação com o menor percentual (19%).