Novo salário mínimo: veja estados que não seguem o piso de R$ 1.212
Nem todas as regiões brasileiras seguem o estabelecido pelo governo federal. Valores podem ser superiores à faixa do decreto
atualizado
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Começa a valer neste sábado (1º/1) o novo salário mínimo nacional, de R$ 1.212. A quantia tem alta de R$ 112, ou 10,18%, em relação aos R$ 1.100 de 2021. Os valores de referência diário e por hora serão de R$ 40,40 e R$ 5,51.
A proposta original, enviada ao Congresso em agosto, projetava o piso salarial em R$ 1.169, mas precisou de ajustes devido à inflação, que provocou alta nas contas de luz e nos preços de combustíveis em 2021.
Nem todos os estados brasileiros seguem o valor estabelecido pelo governo federal. São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul têm pisos próprios. Veja as diferenças:
- São Paulo: ainda não há definição de valor, mas o governo adiantou que não terá reajuste. Atualmente o piso vai de R$ 1.163,55 a R$ 1.183,33;
- Rio de Janeiro: assim como São Paulo, ainda não foi definido o piso. Vigora atualmente o valor que vai de R$ 1.238,11 a R$ 3.158,96;
- Paraná: o governo estima que o valor ficará entre R$ 1.600 e R$ 1.870;
- Santa Catarina: o piso estadual de 2022 será definido em março e há previsão de reajuste;
- Rio Grande do Sul: valor foi reajustado em dezembro retroativamente a outubro e passou para valores entre R$ 1.305,56 e R$ 1.654,50.
O salário mínimo é corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). De acordo com o Ministério da Economia, o indicador deve ter alta de 10,02% em 2021.