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Banco do Brasil: ordem é eficiência e privatizar o que for possível

Futuro presidente do BB disse que precisará conhecer detalhes do banco, mas que procurará mobilizar mercado de capitais

atualizado

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1 de 1 rubens novaes - Foto: MICHAEL MELO/METRÓPOLES

Indicado para assumir a presidência do Banco do Brasil no governo de Jair Bolsonaro (PSL), o economista Rubem Novaes disse, ao deixar o CCBB, na noite desta quinta-feira (22/11), que a intenção do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, é mesmo privatizar braços da instituição financeira. “A orientação é eficiência, enxugamento e privatizar o que for possível”, afirmou Novaes.

Novaes disse, ainda, que precisará de um tempo para conhecer melhor os detalhes do banco, mas que irá procurar fazer operações “que mobilizem o mercado de capitais, com o máximo de transparência”. Ele enfatizou também que falar em privatização não significa “necessariamente a venda completa do BB”. “Até agora não há uma decisão de privatizar o banco, apenas algumas áreas”, completou.

Questionado sobre o que o levou a aceitar o convite de comandar o Banco do Brasil, disse apenas que: “Missão a gente cumpre, não questiona”.

Rubem Novaes é professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e foi confirmado nesta tarde como o escolhido de Bolsonaro para comandar o BB. Ele atuou também como diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Novaes e Paulo Guedes têm formações acadêmicas e profissionais semelhantes, com passagens pela Universidade de Chicago (EUA), o berço do liberalismo econômico.

Além dele, o próximo ministro da Economia indicou os também economistas Pedro Guimarães para o comando da Caixa Econômica Federal e Carlos von Doellinger para o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). Confira a íntegra da nota divulgada por Paulo Guedes sobre os novos membros de seu time econômico:

“O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, recomendou ao presidente eleito, Jair Bolsonaro, a indicação dos seguintes nomes para presidir a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil:

– CEF – Pedro Guimarães. PhD em economia pela Universidade de Rochester, com especialização em privatizações, tem mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro, com passagem por diversas instituições – como banco Bozano, Simonsen, banco BTG Pacutal e banco Brasil Plural.

– BB – Rubem Novaes. PhD em economia pela Universidade de Chicago, foi professor da Fundação Getúlio Vargas, diretor do BNDES e presidente do Sebrae. Autor do livro “Investimentos Estrangeiros no Brasil: Uma Análise Econômica”, é colaborador do Instituto Liberal-RJ.

O economista Carlos von Doellinger foi indicado pelo futuro ministro da Economia para presidir o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e aceitou o convite. Pesquisador aposentado do Ipea e economista da UFRJ, von Doellinger foi Secretário do Tesouro Nacional, presidiu o Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj) e já integra a equipe econômica de transição do futuro governo.”

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