Mourão diz ser contra salários de militares acima do teto: “Questão ética”
Ministério da Defesa teria conquistado aval da Advocacia-Geral da União (AGU) para aplicar um entendimento diferente na regra do abate-teto
atualizado
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O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), disse nesta segunda-feira (31/8) ser contra a possibilidade de integrantes das Forças Armadas acumularem remunerações que ultrapassem o teto do funcionalismo.
“Eu claramente sou contra isso aí no momento que nós estamos vivendo. Se a gente estivesse vivendo uma situação normal, o país com recurso sobrando, tudo bem, mas não é o que está acontecendo”, disse, nesta manhã, no Palácio do Planalto.
De acordo com documento obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Ministério da Defesa teria conquistado aval da Advocacia-Geral da União (AGU) para aplicar um entendimento diferente na regra do abate-teto para os militares do governo.
Mourão disse também discordar da proposta por uma questão “ética e moral”. O Ministério da Economia informou que, desde 2018, o desconto feito no salário dos servidores poupou R$ 518 milhões aos cofres públicos.
“Têm dois aspectos aí. Número um, já tem jurisprudência a respeito que os proventos de aposentadoria não acumulariam com a questão de abate-teto. Agora, número dois, tem a questão ética e moral, que eu acho que não é o caso”, prosseguiu.
