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Ministério da Economia eleva de 3,2% para 3,5% projeção de alta do PIB

“Deve-se salientar que a incerteza nas estimativas atuais ainda permanece significativamente elevada”, afirmou a pasta, em comunicado

atualizado

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EDU ANDRADE/Ascom/ME
Paulo Guedes, ministro da Economia
1 de 1 Paulo Guedes, ministro da Economia - Foto: EDU ANDRADE/Ascom/ME

O Ministério da Economia informou, nesta terça-feira (18/5), por meio do Boletim Macrofiscal, que prevê uma alta de 3,2% para 3,5% na projeção do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. Para o ano de 2022, entretanto, a expectativa de crescimento foi mantida em 2,5%.

As estimativas para o nível de atividades foram feitas diante da pandemia da Covid-19, o que explica as baixas projeções, uma vez que o PIB é o resultado da soma de todos os bens produzidos no país.

“Deve-se salientar que a incerteza nas estimativas atuais ainda permanece significativamente elevada. Ademais, as projeções da atividade para este e para os próximos anos tornam-se particularmente sensíveis à divulgação dos dados e ao desenrolar dos efeitos da Covid-19 e do processo de vacinação, principalmente considerando os seus efeitos no PIB de longo prazo”, explicou o Ministério da Economia.

Mundo

De acordo com a pasta, há melhora do PIB global, influenciada pelos países desenvolvidos. A economia brasileira, por sua vez, acompanhou a tendência de crescimento.

“O cenário global mais favorável, embora ainda incerto, afetará positivamente o Brasil ao longo de 2021. Os indicadores econômicos no primeiro bimestre deste ano mostram que a atividade brasileira, a despeito do fim do auxílio emergencial, permaneceu em trajetória de elevação”, informou.

Dessa forma, a manutenção da agenda de consolidação fiscal e das reformas estruturais possibilitarão que a continuidade da expansão econômica se mantenha, segundo o Ministério da Economia.
Inflação

O bolso dos brasileiros deve ficar ainda mais apertado neste ano. As projeções apontam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o qual indica a inflação oficial do país, subirá de 4,42% para 5,05% em 2021.

Essa expectativa ultrapassa a meta central estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano, de 3,75%. Para que seja possível alcançá-la, portanto, é preciso que a taxa básica de juros da economia, a Selic, seja ajustada.

“A alta de juros é um remédio amargo numa conjuntura como a atual, na qual a pandemia persiste e os dados econômicos não encontram ainda a robustez desejada. Ao atacar a inflação de custo (o objetivo da elevação da Selic é controlar o câmbio) se ataca também a demanda como que ministrando um remédio com efeitos colaterais severos”, afirma o economista-chefe da Nécton, André Perfeito.

De acordo com o especialista, a situação só não é pior porque os juros baixos não encontram respaldo na realidade. “E pouco podem fazer para de fato animar o tecido econômico”, completa.

Para o ano de 2022, a expectativa do Ministério da Economia para a inflação foi de 3,5% mais uma vez e a meta central de inflação é de 3,50%.

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