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Mercado reduz para 7,15% a projeção da inflação em 2022

Estimativas estão no Boletim Focus, elaborado pelo Banco Central após consulta a agentes financeiros. Relatório foi divulgado nesta segunda

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supermercado inflação mercado
1 de 1 supermercado inflação mercado - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

O Boletim Focus, relatório elaborado pelo Banco Central com estimativas de agentes do mercado para a economia brasileira, projeta uma inflação menor em 2022. No último documento, analistas diziam que o ano terminaria com inflação a 7,30%. A nova estimativa, divulgada nesta segunda-feira (1º/8), é de que a inflação fique em 7,15%.

Há semanas, a expectativa para a inflação vem reduzindo. Era de 7,96% há um mês.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, desacelerou e ficou em 0,13% em julho. O índice se manteve abaixo da taxa de 0,69% registrada em junho. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79% e, em 12 meses, de 11,39%, abaixo dos 12,04% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Para 2022, a meta para o IPCA está em 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, para cumprir a meta, a inflação poderia ficar entre 2% e 5% neste ano.

Para 2023, a previsão da inflação oficial do país passou de 5,30% para 5,33%.

PIB, dólar e Selic

A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas pelo país, também subiu levemente: de 1,93%, na semana passada, para 1,97%.

Para 2023, a previsão de crescimento caiu de 0,49% para 0,40%.

O mercado espera que a moeda americana fique cotada a R$ 5,20 tanto neste ano quanto no próximo, as mesmas projeções da semana passada.

Sobre a taxa básica de juros, a previsão é que a Selic neste ano fique em 13,75%. Para 2023, a expectativa subiu de 10,75% para 11,00%.

Atualmente, a Selic está em 13,25%, o maior índice desde 2016.

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