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Mercado reduz estimativa para inflação de 2022 pela 6ª semana seguida

Segundo o Boletim Focus, a inflação deve terminar o ano em 7,11%, acima da meta estipulada, de 3,5%

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Carrinho de compras em corredor de supermercado
1 de 1 Carrinho de compras em corredor de supermercado - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Boletim Focus desta segunda-feira (8/8) trouxe nova redução na estimativa para a inflação em 2022: de 7,15% para 7,11%. Segundo o relatório elaborado pelo Banco Central (BC), essa é a sexta redução na expectativa da taxa, que vem caindo há semanas — era de 7,67% há um mês.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, desacelerou e ficou em 0,13% em julho, abaixo da taxa de 0,69% registrada em junho. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79% e, em 12 meses, de 11,39%, abaixo dos 12,04% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Para 2022, a meta para o IPCA está em 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, para cumprir a meta, a inflação deveria ficar entre 2% e 5% neste ano. O próprio BC já admitiu, no entanto, que este deve ser o segundo ano seguido em que a inflação estourará o teto da meta.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Já a previsão da inflação oficial do país em 2023 subiu de 5,33% para 5,36%. A meta para o próximo ano é de 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

PIB, dólar e Selic

A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas pelo país, também subiu levemente: de 1,97%, na semana passada, para 1,98%, nesta semana. Para 2023, a previsão de crescimento permanece em 0,40%.

O mercado espera que a moeda americana fique cotada a R$ 5,20 tanto neste ano quanto no próximo, as mesmas projeções da semana passada.

Sobre a taxa básica de juros, a previsão é que a Selic fique em 13,75%, atual taxa. Para 2023, a expectativa é a mesma da semana passada, de 11%.

Na última quarta-feira (3/8), o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, aumentar a Selic de 13,25% para 13,75% ao ano — alta de 0,5 ponto percentual.

Este é o 12º acréscimo consecutivo desde março do ano passado. Com a decisão, a Selic alcançou o maior nível desde janeiro de 2017, quando estava em 13%.

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