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Mercado projeta inflação menor em 2022 e crescimento do PIB de 1,59%

Estimativas estão no Boletim Focus, elaborado pelo Banco Central após consulta a agentes financeiros. Relatório foi divulgado nesta segunda

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Fotografia colorida de cesta de vegetais vendidos na feira do Guará
1 de 1 Fotografia colorida de cesta de vegetais vendidos na feira do Guará - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O último Boletim Focus, relatório elaborado pelo Banco Central com estimativas de agentes do mercado para a economia brasileira, projeta uma inflação menor em 2022. No último documento, de sexta-feira (8/7), analistas diziam que o ano iria terminar com inflação a 7,96%. A nova estimativa é que a inflação fique em 7,67%.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, voltou a acelerar e atingiu 0,67% em junho. O percentual é maior que o registrado em maio, quando ficou em 0,47%, e também superior ao resultado de junho de 2021 – 0,53%. O IPCA já acumula alta de 5,49% no ano e 11,89% em 12 meses.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Para 2022, a meta para o IPCA está em 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, para cumprir a meta, a inflação poderia ficar entre 2% e 5% neste ano.

Para 2023, a previsão da inflação oficial do país passou de 5,01% para 5,09%.

PIB, dólar e Selic

A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas pelo país, também subiu: de 1,51%, na semana passada, para 1,59%.

Para 2023, o mercado mantém previsão de crescimento de 0,50%.

O mercado espera que a moeda americana fique ainda mais valorizada em 2022: cotada a R$ 5,13, ante R$ 5,09 da semana passada. Para o fim do ano que vem, a expectativa foi mantida em R$ 5,10.

Sobre a taxa básica de juros, a previsão é que a Selic neste ano fique em 13,75%. Para 2023, a expectativa foi mantida em 10,50%.

Interrupção do Boletim Focus

O Banco Central voltou a publicar o comunicado, que semanalmente traz as expectativas do mercado financeiro para os principais indicadores macroeconômicos, após o fim da greve dos servidores na terça-feira (5/7).

Os servidores da instituição ficaram em greve por três meses. Com isso, as previsões de 6 de maio a 1º de julho não foram divulgadas.

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