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Medo de desemprego entre brasileiros cresce em dezembro, diz CNI

Último mês de 2020 registrou 57,1 pontos, 6,9 acima da média histórica. Dados foram divulgados nesta quinta-feira (7/1)

atualizado

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Mulher segurando carteira de trabalho com o rosto tampado
1 de 1 Mulher segurando carteira de trabalho com o rosto tampado - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Índice do Medo do Desemprego, medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), ficou em 57,1 pontos em dezembro de 2020, acima da média história de 50,2 pontos.

O indicador subiu 2,1 pontos na comparação com setembro do ano passado e está um ponto acima do registrado em dezembro de 2019, quando o índice marcou 56,1 pontos.

A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira (7/1) pela CNI. Ao todo, foram entrevistadas 2 mil pessoas, em 126 municípios, entre 5 de 8 de dezembro, pelo Ibope Inteligência.

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Em julho, o salário médio de trabalhadores contratados com carteira assinada no Distrito Federal aumentou 3,6% em comparação com o mês anterior
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Em julho, o salário médio de trabalhadores contratados com carteira assinada no Distrito Federal aumentou 3,6% em comparação com o mês anterior

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Hoje, cerca de 14,1 milhões de brasileiros estão desempregados, segundo dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Isso significa que 14,6% da população em idade para trabalhar está desocupada. Essa é a segunda maior taxa para um trimestre desde o início da série histórica iniciada em 2012.

Em 2021, no entanto, o índice pode piorar, segundo estimativa da CNI divulgada em dezembro do ano passado no âmbito da edição especial do Informe Conjuntural – Economia Brasileira.

Recortes

Mulheres têm um medo muito maior do que os homens de perder o emprego. O indicador do gênero feminino é de 64,2 pontos, enquanto do gênero masculino atinge 49,4 pontos.

Além disso, o medo do desemprego cresceu mais entre as pessoas com educação superior. Nesse grupo, o índice passou de 50,1 pontos em setembro para 54,7 pontos em dezembro.

Ainda assim, esse grupo da população (educação superior) apresenta o menor índice de medo do desemprego entre os estratos por grau de instrução.

Porém, o medo é maior ainda entre os que tem grau de instrução inferior ao ensino médio completo – 59,1 pontos no caso dos que estudaram até a 4ª série do fundamental).

O aumento do medo do desemprego foi maior na periferia das capitais. Nessa região, o índice subiu de 55,9 pontos, em setembro, para 65,5 pontos em dezembro.

Entre os moradores das capitais, o índice de medo do desemprego é 57,5 pontos e, nas cidades do interior, é de 55,2 pontos.

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