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Marinho ameaça pedir demissão se governo cortar em sua área sem aviso

Ao ser questionado se deixaria o cargo caso o governo resolvesse fazer mudanças em temas sob a alçada do MTE, ele respondeu: “É possível”

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Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, fala com a imprensa após reunião com representantes de entidades trabalhistas e patronais - Metrópoles
1 de 1 Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, fala com a imprensa após reunião com representantes de entidades trabalhistas e patronais - Metrópoles - Foto: <p>VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES<br /> @vinicius.foto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, indicou, nesta quarta-feira (30/10), a possibilidade de pedir demissão do cargo caso o governo federal resolva fazer mudanças em programas e benefícios sob a alçada do MTE.

“Se eu for agredido é possível. Nunca fui. Estou dizendo que essa discussão não existe”, disse. “Uma decisão sem minha participação num tema meu, é uma agressão”, completou o titular da pasta do Trabalho.

Marinho ainda disse que o cargo dele pertence ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Todo cargo de ministro é do presidente. Se ele achar que o ministro não está servindo, ele pede para sair”, declarou.

A fala do ministro ocorreu durante a coletiva de imprensa sobre os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de setembro, que mostra que o Brasil criou criou 247.818 vagas de emprego formal.

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Luiz Marinho é o titular do MTE no terceito mandato do presidente Lula (PT)
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho
Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante coletiva
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Marinho faz parte do 1º escalão do presidente Lula (PT)

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Luiz Marinho é o titular do MTE no terceito mandato do presidente Lula (PT)

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Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante coletiva

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Marinho desconhece mudanças no seguro-desemprego

Ao ser questionado sobre algumas opções estudadas pela equipe econômica para cortar os gastos das contas públicas, como mudanças na multa por justa causa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no seguro-desemprego e no abono salarial, Marinho reforçou que o assunto não foi debatido dentro do MTE nem mesmo entre outros ministros.

“Se ninguém conversou comigo, não existe [debate sobre essas possíveis mudanças]. Se eu sou responsável pelo Trabalho e Emprego. A não ser que o governo me demita”, afirmou o o titular do Trabalho. “Não me consta que nenhum ministro de Estado tenha discutido esse assunto”, completou.

“As áreas técnicas têm a obrigação de estudar. O que não é de bom comportamento é vazar estudo, que não esteja autorizado pelo ministro titular da pasta”, afirmou.

Na semana passada, Marinho negou os rumores de eventuais mudanças em benefícios do MTE. Em publicação no X, ele escreveu que “o Ministério do Trabalho e Emprego NÃO cogita ou realiza QUALQUER debate sobre o fim da multa rescisória, paga ao trabalhador e à trabalhadora após a demissão, ou sobre a redução do FGTS”.

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