Lula tem auxílio de R$ 600 negado por ter emprego formal
Assessoria nega que o presidente tenha feito o pedido do benefício emergencial, acusando uma possível fraude no cadastro
atualizado
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O nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está entre os que pediram o auxílio emergencial de R$ 600, segundo consulta feita pelo Metrópoles.
O requerimento foi feito no dia 17 de abril, menos de duas semanas após o lançamento do aplicativo e site para se cadastrar no programa emergencial.
O benefício, contudo, foi recusado pela Dataprev, responsável pela análise dos cadastros, logo no dia 23 do mesmo mês, quando foi enviado para a Caixa Econômica Federal.
Foram três os motivos: receber benefício previdenciário ou assistencial; ter renda familiar superior a três salários mínimos e ter emprego formal.
Procurado, o ex-presidente negou ter sido o autor do pedido. “Os dados são públicos. Alguém usou deles para fazer esse ato de má-fé”, disse, por meio da assessoria de imprensa.
Após sair da prisão, em novembro do ano passado, Lula passou a receber salário do PT ao assumir o ofício de dirigente político sem mandato, o que pode ter motivado a recusa da Dataprev.
O benefício de R$ 600 foi criado pelo governo federal para auxiliar famílias de baixa renda, trabalhadores informais, autônomos e desempregados durante a crise do novo coronavírus.
De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Lula recebe R$ 33,7 mil como dirigente político, tendo em vista os pagamentos passados. Veja imagem que comprova que o auxílio foi pedido em nome do ex-presidente e, em seguida, negado: