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Liberação de benefícios na fila do INSS custará R$ 9,7 bi em 2020

O órgão monta cronograma para que a fila de espera de 2 milhões de pedidos seja zerada

atualizado

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Agência Brasil
Fotografia colorida do INSS
1 de 1 Fotografia colorida do INSS - Foto: Agência Brasil

Os benefícios parados na fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) geram R$ 9,7 bilhões nas despesas de 2020, se forem concedidos. Os dados são de técnicos da Secretaria de Previdência do Ministério da Economia.

O órgão monta um cronograma para que a fila de espera de 2 milhões de pedidos de benefícios seja zerada. Desde a reforma da Previdência, há dificuldades na análise dos requerimentos devido à falta de atualização do sistema.

Do volume total, 1,4 milhão é de pedidos de aposentadorias – o equivalente a 74%. O restante representa requisições de Benefício de Prestação Continuada (BPC) – pago a idosos e pessoas com deficiência –, auxílio-doença e salário-maternidade, entre outros, como o Metrópoles mostrou nessa sexta-feira (10/01/2020).

Levantamento preliminar do órgão mostra que cerca de 500 mil solicitações estão paradas aguardando complementação de documentos do beneficiário. Em agosto do ano passado, o governo anunciou uma série de medidas para zerar os pedidos, como a otimização da força de trabalho e a digitalização do atendimento.

Contudo, dois meses após a aprovação da reforma da Previdência, os sistemas ainda não foram adaptados às novas regras, o que trava, principalmente, os pedidos de aposentadoria.

A quantidade de análises a serem feitas tem preocupado o alto escalão do órgão. A legislação prevê que nenhum segurado deve esperar mais do que 45 dias para ter o pedido de benefício analisado pelo INSS. Hoje, o prazo supera 120 dias. O governo espera resolver os problemas em seis meses.

Reajuste
Aposentados e pensionistas receberão o reajuste do benefício na folha de pagamento de janeiro. O teto da aposentadoria, por exemplo, sobe de R$ 5.839,45 para R$ 6.101 neste ano.

Nesta sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado para calcular o reajuste.

Os segurados que recebem mais do que um salário-mínimo terão aumento de 4,48% nos valores do benefício. A variação leva em conta o resultado da inflação de famílias com renda menor que cinco salários-mínimos.

Segundo o INSS, os novos valores serão pagos aos segurados entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro. As datas de pagamento variam conforme o valor a ser recebido e o número final do cadastro.

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