Leilão do pré-sal arrecada R$ 5 bi. 4 blocos não tiveram proposta
No total, cinco plataformas foram oferecidas. Petrobras foi a única a apresentar oferta e arrematou bloco de Aram, o mais caro
atualizado
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O leilão das cinco áreas de exploração de petróleo do pré-sal, realizado nesta quinta-feira (07/11/2019) pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), terminou com quatro blocos “encalhados”. Isso porque a Petrobras, em consórcio com a empresa chinesa CNODC, foi a única a apresentar proposta e arrematou o bloco de Aram, na Bacia de Santos, o mais caro entre os oferecidos.
Com isso, a arrecadação da 6ª Rodada de Partilha de Produção ficou em R$ 5,05 bilhões. O valor previsto inicialmente era de R$ 7,85 bilhões.
Os blocos de Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava, que tinham bônus de assinatura menores, não tiveram propostas.
Como funciona
No modelo de partilha, o valor do bônus de assinatura, ou seja, aquele que a empresa paga pelo direito de exploração, é fixo. A empresa ou o consórcio que oferecer à União o maior percentual de óleo excedente da produção a partir do mínimo exigido no edital consegue arrematar a área oferecida.
O excedente é o volume de petróleo ou gás restante depois de descontado os custos da exploração e investimentos.
Veja os resultados do leilão desta quinta-feira (07/11/2019):
Aram
Bônus de assinatura: R$ 5,05 bilhões
% de óleo para o governo: 29,96%
Vencedor: Petrobras (8%) e CNODC (20%)
Bumerangue
Sem propostas
Cruzeiro do Sul
Sem propostas
Sudoeste de Sagitário
Sem propostas
Norte de Brava
Sem propostas