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Juros do cartão de crédito e do cheque especial aumentam. Veja taxas

A Selic é a principal responsável pela disparada. Ela passou de 2% ao ano, em janeiro de 2021, para 13,25% ao ano, em abril

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Cartão magnetico Juros prestação
1 de 1 Cartão magnetico Juros prestação - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Os juros do cartão de crédito para pessoas físicas subiram de 359,1% ao ano, em março, para 364% ao ano, em abril, segundo dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira (27/7). A taxa é a  maior desde agosto de 2017, quando chegou a 428% a.a.

Além disso, os juros do cheque especial dispararam 4,9 pontos percentuais em abril. A taxa média da modalidade de financiamento também aumentou e atingiu 132,7% ao ano. E mais: os juros do parcelado do cartão de crédito subiram 3,4 pontos percentuais, passando de 171,7% para 175,1% ao ano.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Desde abril de 2019 – quando a taxa atingiu 38,1% ao ano –, os juros bancários médios com recursos livres nas operações com pessoas físicas e empresas nunca foram tão altos. Segundo relatório, essa é a maior alta em três anos.

Veja mais destaques do Banco Central sobre os juros:

  • A taxa média de juros cobrada nas operações com empresas subiu de 21,6% ao ano, em em março, para 22,4% ao ano, em abril. É o maior valor desde novembro de 2017 (23% ao ano).
  • Já nas operações com pessoas físicas, os juros subiram de 48,5% ao ano, em março, para 50,3% ao ano, em abril, o maior nível desde agosto de 2019 (50,9% ao ano).

A Selic, taxa básica de juros, é a principal responsável pela disparada. Ela passou de 2% ao ano, em janeiro de 2021, para 13,25% ao ano, em junho.

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