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Inflação chega a 11,89% em 12 meses e BC prevê melhora no 2° semestre

Projeção do Banco Central vê queda do IPCA nos próximos meses. Gastos com alimentação e saúde têm pesado no bolso da população

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Carrinho de compras em corredor de supermercado
1 de 1 Carrinho de compras em corredor de supermercado - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, aponta que nos últimos 12 meses os preços tiveram alta de 11,89%, contra os 11,73% registrados nos 12 meses anteriores.

No entanto, o Boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, publicado nesta sexta-feira (8/7) prevê que 2022 deve terminar com inflação de 7,96%. Para 2023, a expectativa é de um índice menor: 5,01%.

Na previsão anterior, o Focus alertava para uma inflação de 8,27% no fim do ano, e de 4,91% para 2023.

 

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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A inflação é o preço médio de produtos e serviços. O índice é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em junho, segundo o IPCA, o preço do leite e do feijão-carioca, itens básicos da cesta brasileira, subiram até 10%. Segundo o monitoramento, elaborado pelo IBGE, o leite longa vida aumentou 10,72%. Já o feijão-carioca teve alta de 9,74%.

A pesquisa aponta que os alimentos para consumo no domicílio subiram 0,63%.

De acordo com o IPCA, houve queda em alimentos como cenoura (-23,36%), cebola (-7,06%), batata-inglesa (-3,47%) e tomate (-2,70%).

A inflação do setor de alimentação e bebidas fecharam junho com alta de 0,8%. A terceira maior entre os nove setores analisados.

A inflação, segundo o IBGE, acelerou para 0,67% em junho. Em maio, a alta foi de 0,47% em maio.

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