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IPCA-15: prévia da inflação cai 0,37% puxada pelos combustíveis

Enquantos os combustíveis contribuem para a deflação, influenciando produtos nos supermercados, preço de passagens aéreas segue em alta

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preços de posto de gasolina
1 de 1 preços de posto de gasolina - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação, apresentou queda de 0,37% em setembro. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a segunda queda seguida após a deflação de 0,73% em agosto.

O preço dos combustíveis teve a maior influência, com destaque para o recuo na gasolina.

No acumulado deste ano, o IPCA-15 tem alta de 4,63%, enquanto nos últimos 12 meses, a taxa desacelerou para 7,96%, abaixo dos 9,60% registrados nos 12 meses anteriores. 

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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O grupo dos transportes recuou 2,35%, puxado por etanol (-10,10%), gasolina (-9,78%), óleo diesel (-5,40%) e gás veicular (-0,30%). Além da queda do preço do barril de pretróleo no mercado internacional, o valor dos combustíveis teve influência da sanção do teto do ICMS no final de junho. A nova regra fixou um limite para a alíquota máxima do tributo estadual sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações.

O impacto foi absorvido pelos alimentos. O item registrou recuo de 0,47%.  A maiores baixas nos preços foram no óleo de soja (-6,50%), tomate (-8,50%) e leite longa vida (-12,04%) – apesar de mais barato em setembro, a caixinha de leite ainda tem pesa no bolso do consumidor e acumula alta de 58,19%.

Nos supermercados, a cebola (11,39%), frango em pedaços (1,64%) e frutas (1,33%) também encareceram este mês.

Se planeja viajar, é bom pesquisar preços. Neste mês, as passagens aéreas encareceram em 8,20%. O setor de turismo, duramente afetado pela pandemia de Covid-19 ainda tem uma “inflação própria” enquantos se recupera dos lockdowns.

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