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Inglaterra sobe taxa de juros, e EUA sinaliza nova alta em setembro

Aumentar os juros é a estratégia principal para enfrentar a inflação e conter as consecutivas altas de preços

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1 de 1 Dinheiro, Economia, Bolsa de Valores, Real, aumento, Baixa, money, gráficos – PIB - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Indicando as grandes preocupações das nações com a inflação, que é o aumento geral de preços, a Inglaterra e os Estados Unidos estão mexendo em suas taxas de juros.

O Banco da Inglaterra (BoE) anunciou, nesta quinta-feira (4/8), um aumento de 0,5% da taxa básica de juros. Lá, a inflação que deve superar 13% em outubro.

Segundo as previsões o Reino Unido, o país deve entrar em recessão, que prosseguirá até o fim de 2023. Este é o maior aumento da taxa de juros desde 1995.

“O Comitê de Política Monetária optou, por 8 votos a 1, por um aumento da taxa básica de 0,5 ponto percentual, a 1,75%”, informa a instituição monetária na ata da reunião.

O Federal Reserve, banco central norte-americano, e o Banco Central Europeu já haviam decidido aumentar a taxa de juros anteriormente. No caso da Europa, foi a primeira alta em 11 anos.

Nesta quinta, a Mary Daly, uma das presidentes do Federal Reserve, indicou que a instituição pretende subir os juros novamente em setembro. Seria a quinta vez no ano.

“Eu começo com a ideia de que 0,50 ponto percentual seria uma coisa razoável a se fazer em setembro, porque acredito que estou vendo evidências em minhas conversas pessoais e nas observações do mundo que existem alguns pontos positivos para mim”, disse Daly em entrevista à Reuters.

O banco central elevou sua taxa referencial para empréstimos de curto prazo em mais 0,75 ponto percentual na semana passada, para uma faixa entre 2,25% e 2,50%.

Aumentar os juros é a estratégia principal para enfrentar a inflação e conter as consecutivas altas de preços.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Cenário brasileiro

Em sua última decisão, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, aumentar a Selic, taxa básica de juros do país, de 13,25% para 13,75% ao ano – alta de 0,5 ponto percentual. A informação foi anunciada pelo Banco Central no início da noite de quarta.

Contudo, o Copom continua preocupado com os rumos da economia brasileira. Para frear a inflação, que é o aumento geral de preços, o os membros do colegiado sinalizam que podem aprovar um novo reajuste para a Selic, taxa básica de juros do país.

Na próxima reunião, marcada para setembro, o Copom pretende subir os juros em mais 0,25 ponto porcentual, para 14% ao ano. Esta seria a 13ª alta consecutiva.

O Copom trata o assunto como “ajuste residual, de menor magnitude”. A principal preocupação é o aumento das despesas públicas, por exemplo, com pagamentos de benefícios sociais.

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