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Inflação sobe 0,59% em outubro após 3 meses de deflação

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, avançou 0,59% em outubro após quedas em julho, agosto e setembro

atualizado

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mulher escolhe fruta em mercado de goiania
1 de 1 mulher escolhe fruta em mercado de goiania - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A inflação subiu 0,59% em outubro após três meses seguidos de deflação, aponta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quinta-feira (10/11).

O índice vem de quedas consecutivas nos meses de julho, agosto e setembro em 0,68%, 0,36% e 0,29%, respectivamente. 

Com o resultado deste mês, a inflação acumulada de janeiro a outubro chega a 4,70%. Já nos últimos 12 meses, ficou em 6,47%. Em outubro de 2021, a taxa havia sido de 1,25%.

Como publicou o Metrópoles, o IPCA-15, a prévia da inflação, já havia registrado alta de 0,16% neste mês.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Inflação nos grupos 

De acordo com a pesquisa, o grupo Vestuário teve a alta mais intensa, 1,22%, mas a maior influência no índice geral veio de Alimentação e bebidas, com crescimento de 0,72% e impacto de 0,16 ponto percentual no índice geral. Na sequência das maiores influências, estão os grupos de Saúde e cuidados pessoais (1,16% e 0,15 ponto percentual) e Transportes (0,58% e 0,12 ponto percentual).

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta no mês. Apenas Comunicação teve queda, de 0,48%.

Alimentação 

A alta desse grupo foi puxada pelo preço nas prateleiras dos supermercados, a chamada alimentação no domicílio (0,80%). Na alimentação fora do domicílio, a alta foi de 0,49%. 

  • Batata-inglesa (23,36%)
  • Tomate (17,63%) 
  • Cebola (9,31%)
  • Frutas em geral (3,56%)

O índice destaca a forte queda nos preços do leite longa vida (-6,32%), que já havia recuado 13,71% em setembro, assim como no óleo de soja (-2,85%).

Transportes

O IPCA passou de uma queda de 1,98% em setembro para alta de 0,58% em outubro. Pedro Kislanov, gerente da pesquisa, aponta alguns fatores. “Além do aumento da passagem aérea, de 27,38%, foi importante o recuo no preço dos combustíveis, de 1,27%, menos intenso do que no mês anterior, quando a queda foi de 8,50%”, ressalta.

A gasolina (-1,56%), o óleo diesel (-2,19%) e o gás veicular (-1,21%) seguem trajetória de queda, mas o etanol registrou alta de 1,34%.

INPC 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,47% em outubro. No ano, o indicador acumula 4,81% e, nos últimos 12 meses, 6,46%. Em outubro do ano passado, a taxa foi de 1,16%. Os produtos alimentícios passaram da queda de 0,51% em setembro para alta de 0,60% em outubro, acompanhados dos preços dos produtos não alimentícios, que passaram de recuo de 0,26% em setembro para alta 0,43% em outubro.

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