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Inflação nos alimentos: leite, frutas, feijão e pão ficam mais caros

No caso do leite, no ano, a variação acumulada do produto chega a 57,42%. Segundo o IBGE, comer fora ou em casa pesou no bolso do brasileiro

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1 de 1 inflação mercado supermercado produtos alimentos compras preços 7 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A prévia da inflação, que é o aumento geral de preços, mostra a dura realidade que o consumidor brasileiro percebe diariamente na gôndola do supermercado: se alimentar está cada vez mais caro.

Os preços do leite e derivados, das frutas, do feijão e do pão francês foram os que mais subiram em julho. No caso do leite, para o leitor ter dimensão do encarecimento, no ano, a variação acumulada do produto chega a 57,42%.

O panorama foi divulgado nesta terça-feira (26/7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15).

O grupo alimentação e bebidas subiu 1,16%. Segundo o IBGE, tanto comer fora de casa, como a alimentação domiciliar, ficaram mais caras.

Veja alimentos que mais subiram, segundo o IPCA-15:

  • Leite longa vida – 22,27%
  • Requeijão – 4,74%
  • Manteiga – 4,25%
  • Queijo – 3,22%
  • Frutas – 4,03%
  • Feijão-carioca – 4,25%
  • Pão francês  – 1,47%

Segundo os dados, a alimentação fora do domicílio teve alta de 1,27% em julho, acelerando em relação a junho (0,74%).

Tanto o lanche (2,18%) quanto a refeição (0,92%) tiveram variações superiores a do mês anterior (1,10% e 0,70%, respectivamente).

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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Conjuntura

O IPCA-15 desacelerou e ficou em 0,13% em julho. O índice ficou abaixo da taxa de 0,69% registrada em junho.

Essa é a menor variação mensal do IPCA desde junho de 2020, quando ficou em 0,02%. Em julho do ano passado, a taxa foi de 0,72%.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,79% e, em 12 meses, de 11,39%, abaixo dos 12,04% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

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