1 de 1 Jardim Mangueiral
- Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como “a inflação do aluguel“, teve queda de 0,97% em outubro ante 0,95% em setembro. É o terceiro mês seguido de taxa negativa. Os dados foram divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira (28/10).
De acordo com a FGV, com o resultado deste mês o índice acumula alta de 5,58% no ano (janeiro a outubro) e de 6,52% em 12 meses.
Os dados mostram que, em outubro de 2021, o índice havia subido 0,64% e acumulava alta de 21,73% em 12 meses.
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país
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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros
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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas
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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido
André Braz, coordenador dos Índices de Preços, explica que os destaques de queda vieram de combustíveis fósseis e leite.
No âmbito do produtor, os destaques foram óleo diesel (de -4,82% para -5,67%) e leite in natura (de -6,72% para -7,56%). Já nos preços ao consumidor, o destaque veio de quedas menos intensas nos preços da gasolina (-3,74%) e do leite tipo longa vida (-8,26%).
O IGP-M é conhecido como “inflação do aluguel” por servir de parâmetro para o reajuste de diversos contratos, como os de locação de imóveis. Além da variação dos preços ao consumidor, o índice também acompanha o custo de produtos primários, matérias-primas, preços no atacado e dos insumos da construção civil.
Componentes da inflação do aluguel
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou queda de 1,44% em outubro, após cair 1,27% em setembro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,35% para 6,12%, no mesmo período.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,50% no mês, após queda de 0,08% em setembro. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (-2,93% para -0,96%).
Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,04% em outubro, ante 0,10% em setembro. Materiais e Equipamentos passou de -0,14% para -0,32%, Mão de Obra de 0,26% para 0,31%, e Serviços repetiu a taxa do mês anterior, de 0,34%.
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