Inflação cai, mas é a maior para o mês de novembro desde 2015
IBGE divulgou o IPCA-15 nesta terça-feira (24/11). Índice funciona como parâmetro prévio da alta de preços no Brasil
atualizado
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta terça-feira (24/11), o Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA-15). Segundo o estudo, o IPCA-15 ficou em 0,81% após a alta de 0,94% em outubro. Apesar da queda de 0,13 ponto percentual, é a maior variação para um mês de novembro desde 2015.
No acumulado do ano, o índice tem alta de 3,13%. Se levados em consideração os últimos 12 meses, o IPCA é de 4,22% – acima dos 3,52% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
O maior impacto foi causado pelo preço médio de alimentos e bebidas, que contribuíram com 0,44 pontos percentuais no índice do mês. Na sequência, o setor de transportes ajudou a desacelerar o IPCA em relação a outubro.
De acordo com o IBGE, os preços dos alimentos para consumo no domicílio subiram 2,69%, influenciados pela alta do valor das carnes, arroz e batata inglesa. O tomate e o óleo de soja também subiram. Já o leite longa vida caiu 3,81%.
O IPCA-15 serve de parâmetro prévio para o índice de inflação oficial, que é o IPCA. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA. A diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
Para o cálculo do índice, o IBGE coletou os preços entre 14 de outubro a 12 de novembro. Os valores foram comparados com os vigentes de 12 de setembro a 13 de outubro de 2020.
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. (Com informações do IBGE)