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Inflação: arroz e feijão ficaram 40% mais caros neste ano

Itens de consumo básico dos brasileiros subiram muito mais do que o esperado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

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Em dez anos, brasileiro reduz consumo de arroz e feijão, diz IBGE
1 de 1 Em dez anos, brasileiro reduz consumo de arroz e feijão, diz IBGE - Foto: DircinhaSW/Getty

Desde 2002, o mês de julho não atinge uma inflação tão alta como agora (0,96%). Com o resultado, em 12 meses, o aumento dos preços já chega a 8,99%. O brasileiro sente o principal impacto disso em itens de consumo básico, que subiram muito mais do que o esperado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE nesta terça-feira (10/8).

O óleo de soja lidera a lista da inflação, com alta de 84,3% no acumulado de um ano. Isso representa quase o dobro do preço que o produto registrava em agosto de 2020.

O feijão fradinho também foi um dos principais vilões do ano e subiu 42,4%, enquanto o arroz teve alta de 39,7%. As carnes em geral registram inflação acumulada de 34,3%, com ênfase para músculo (43,4%), patinho (39,1%), picanha (32,9%) e frango em pedaços (21,9%).

Aos que optam por uma dieta mais saudável, os preços foram sentidos na hora de comprar repolho (aumento de 44,2%) e tomate (aumento de 43%).

O botijão de gás, utilizado por milhões de famílias, subiu 29,3% em 12 meses na média nacional. Em Recife (PE), a situação é ainda pior. A cidade registrou a maior inflação entre os municípios pesquisados pelo IBGE; a alta chegou a 41,6%.

Desde março, o IPCA só se distancia do teto da meta estabelecida pelo governo para a inflação deste ano, que é de 5,25%.

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