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Inflação afeta mais pobres do que ricos no país, aponta pesquisa

Em maio, a inflação foi de 0,92% para famílias de baixa renda, enquanto para as famílias de alta renda o percentual foi de 0,49%

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O indicador de Inflação por Faixa de Renda mostrou que as famílias mais pobres (com renda inferior a R$ 1.650,50) foram as mais impactadas pelo aumento de preços no país. Em maio, a inflação foi de 0,92% para esse grupo, enquanto para as famílias de alta renda (entre R$ 8.254,83 e R$ 16.509,66) o percentual foi de 0,49%. É o segundo mês que essa diferença ocorre.

Os dados constam em um estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta segunda-feira (14/5). O relatório apontou que houve alta em todas as classes de renda pesquisadas no mês de maio.

Os grupos que mais contribuíram para a alta da inflação foram os de habitação e transportes. Os reajustes de energia elétrica (5,4%), tarifa de água e esgoto (1,6%), gás de botijão (1,2%) e gás encanado (4,6%) foram os principais focos de pressão inflacionária no caso da habitação. Os transportes foram impactados pelo aumento da gasolina (2,9%), do etanol (12,9%) e do gás veicular (23,8%).

No segmento de renda mais elevada da população, a queda de 28,3% no preço das passagens aéreas atenuou os impactos dos reajustes dos combustíveis. O grupo saúde e cuidados também influenciou o aumento da inflação em maio. Enquanto as famílias com renda mais baixa tiveram alta de 1,3% nos medicamentos, os mais ricos sofreram com o reajuste de 0,67% nos planos de saúde.

Na comparação interanual, houve forte aceleração inflacionária em todas as classes de renda. Em maio de 2020, a pandemia impactou um grupo de bens e serviços gerando quedas de preços significativas, como a deflação na energia (-0,58%), combustíveis (-4,6%) e medicamentos (-1,2%), além das quedas em 3,2% dos móveis, de 0,58% do vestuário e de 0,37% dos serviços de recreação.

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