Indicador de emprego da FGV sobe 0,8 ponto em junho ante maio
A ligeira alta foi a primeira após quatro meses de queda. Em médias móveis trimestrais, o indicador se mantém em queda de 2,3 pontos
atualizado
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Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 1,1 ponto em junho ante maio, para 94,6 pontos. Em médias móveis trimestrais o indicador subiu 0,1 ponto, para 95,0 pontos. “Apesar da queda em junho, o ICD se mantém em patamar elevado, reforçando a percepção de lentidão na recuperação do mercado de trabalho. Ainda é preciso novos resultados positivos para sugerir uma redução mais efetiva da taxa de desemprego”, diz a nota da FGV.
De acordo com a entidade, a classe de renda que mais contribuiu para o recuo do ICD em junho foi a dos consumidores com renda familiar mensal entre R$ 2.100.00 e R$ 4.800.00, cujo Indicador de Emprego (invertido) caiu 1,7 ponto.
O objetivo do ICD e do IAEmp é antecipar os rumos do mercado de trabalho no país. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto maior o número, pior o resultado. O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.
Já o IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, ou seja, quanto menor o patamar, menos satisfatório o resultado. O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV.