Indicador de Desemprego recua 1,9 ponto em junho
Segundo a FGV, a evolução do indicador nos últimos meses sugere redução no ritmo de alta da taxa de desemprego em relação ao ano passado
atualizado
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O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 1,9 ponto em junho na comparação com o mês anterior, para 97,6 pontos. Com isso, o indicador retornou para o nível de outubro de 2015, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em maio, o ICD havia subido 3,9 pontos.
Segundo a FGV, a evolução do indicador nos últimos meses sugere redução no ritmo de alta da taxa de desemprego em relação ao ano passado. “A evolução dos Indicadores de Mercado de Trabalho nos últimos meses vem sinalizando que as empresas estão calibrando o ritmo de ajuste de seus efetivos de mão de obra, um movimento em consonância com os resultados mais recentes das pesquisas quantitativas, que começam a mostrar uma atenuação do ritmo de queda do emprego”, diz a nota distribuída pela FGV nesta quarta-feira (6/7).
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.
Antecedente de Emprego
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) cresceu 2,8 pontos em junho ante o mês imediatamente anterior, nos dados com ajuste sazonal, para 82,2 pontos, segundo o Ibre/FGV. Este é maior nível para o indicador desde abril de 2014, quando o IAEmp registrou 83,0 pontos.
Segundo a FGV, “o resultado sinaliza uma tendência de arrefecimento das taxas negativas de evolução do total de pessoal ocupado na economia brasileira durante os próximos meses”.
Em nota distribuída, a entidade informou que os componentes que mais contribuíram para a alta do IAEmp em junho foram os indicadores “que medem o ímpeto de contratações nos próximos três meses e a situação dos negócios para os próximos seis meses, ambos da Sondagem de Indústria, com variações de 8,7 e 7,6 pontos, respectivamente”.
O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo do levantamento, segundo a FGV, é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.