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Indicador Coincidente de Desemprego cai 1,9% em abril, diz FGV

Trata-se da quarta queda consecutiva do indicador, resultado que sinaliza um arrefecimento da tendência de evolução negativa da taxa de desemprego, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV)

atualizado

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Valdecir Galor/SMCS
Carteiras de trabalho sobre a mesa
1 de 1 Carteiras de trabalho sobre a mesa - Foto: Valdecir Galor/SMCS

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 1,9% em abril ante março, para 95,6 pontos, considerando os dados ajustados sazonalmente. Trata-se da quarta queda consecutiva do indicador, resultado que sinaliza um arrefecimento da tendência de evolução negativa da taxa de desemprego, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

“Embora o mercado de trabalho deva continuar se deteriorando nos próximos meses, o ritmo da piora está desacelerando”, avalia o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador do Ibre/FGV, em nota oficial.

O recuo do ICD em abril teve contribuição dos consumidores com renda mensal entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, cuja percepção de dificuldade em conseguir emprego diminuiu 3,7%. Na faixa dos que possuem renda entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil, esse indicador cedeu 4,3%.

O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho.

Indicador Antecedente
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) cresceu 3,7% em abril ante março, para 76,5 pontos, de acordo com dados ajustados sazonalmente. Trata-se do maior nível desde maio de 2014, quando o índice ficou em 79,3 pontos, informou a FGV. Com o resultado, o indicador sinaliza acomodação no ritmo de queda no número de pessoas ocupadas nos próximos meses, explicou a instituição.

“O Indicador Antecedente de Emprego permanece abaixo da média histórica. Ou seja, o mercado de trabalho encontra-se em uma situação ruim. A boa notícia é que os movimentos recentes mostram uma melhora na margem”, avalia Barbosa Filho.

O indicador que mais contribuiu para o avanço do IAEmp em abril foi o que mensura o grau de otimismo com a situação corrente dos negócios nos próximos seis meses na Sondagem da Indústria, que avançou 10,8% no período.

O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.

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