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Mesmo com Black Friday, vendas no varejo recuam 0,4% em novembro

Segundo IBGE, o resultado negativo no varejo foi influenciado, principalmente, pela variação da atividade de móveis e eletrodomésticos

atualizado

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Imagem colorida de geladeira com adesivo de indicador de índice de consumo de energia
1 de 1 Imagem colorida de geladeira com adesivo de indicador de índice de consumo de energia - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

As vendas no comércio varejista no Brasil recuaram 0,4% em novembro de 2024, na comparação com outubro, quando a movimentação no setor cresceu 0,4%. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (9/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2024, o varejo acumula alta de 5% e, em 12 meses (de dezembro de 2023 a novembro de 2024), 4,6%. O resultado negativo presente no PMC foi influenciado, principalmente, pela variação da atividade de móveis e eletrodomésticos (-2,8%).

“O resultado de novembro representa estabilidade pelo segundo mês consecutivo, mas muito próximo do recorde histórico registrado em outubro (0,4%). Vale destacar que, dos últimos cinco meses, os resultados positivos de julho (0,6%) e de setembro (0,6%) foram os únicos a apresentar variação fora da faixa de -0,5% a +0,5%. Mesmo com esse cenário estável, é interessante observarmos que o indicador acumulado no ano (5,0%) é bastante expressivo quando comparado a anos anteriores”, explicou Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

Cinco das oito atividades pesquisadas apresentaram resultados negativos. Entre elas, móveis e eletrodomésticos (-2,8%), e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-2,2%) tiveram maior impacto no indicador.

“O setor de móveis e eletrodomésticos foi o que teve maior queda em novembro. Nos últimos quatro meses, a atividade obteve três quedas (-1,8% em agosto, -3,7% em setembro e -2,8% em novembro) e uma alta (7,8% em outubro). Essa alta registrada em outubro, porém, foi muito intensa, e esteve ligada à antecipação de promoções relacionadas à Black Friday”, afirmou Santos.

Confira a variação das oito atividades:

  • móveis e eletrodomésticos (-2,8%);
  • artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-2,2%);
  • livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%);
  • outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%);
  • hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%);
  • equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%);
  • combustíveis e lubrificantes (1,5%); e
  • tecidos, vestuário e calçados (1,4%).

Frente a novembro de 2023, a variação das vendas no comércio varejista em novembro de 2024 foi de 4,7%. Segundo o IBGE, 26 das 27 unidades da federação tiveram resultados positivos. O destaque vai para Roraima (14,9%), Rio Grande do Sul (11,6%) e Amapá (10,5%). Já o Rio de Janeiro registrou estabilidade (ou seja, 0%) no mesmo período.

Varejo ampliado

No comércio varejista ampliado — que inclui, além dessas oito atividades, os segmentos de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo —, o volume de vendas caiu 1,8% na série com ajuste sazonal.

De outubro para novembro apresentaram queda: veículos e motos, partes e peças (-7,6%); e material de construção (-1,4%).

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