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IBGE: um terço dos desempregados estão sem ocupação há mais de 2 anos

No recorte temporal, 16,6% dos desempregados buscavam por trabalho há menos de um mês; e outros 44,5% procuravam a até um ano

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Pessoa segurando carteira de trabalho - Metrópoles
1 de 1 Pessoa segurando carteira de trabalho - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Apesar da estabilidade apontada na taxada de desocupação no terceiro trimestre deste ano, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral mostra que 27,2% (ou 2,6 milhões) dos desempregados no país estão há dois ou mais tempo sem uma ocupação. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (17/11).

No recorte temporal da pesquisa, 16,6% dos desocupados buscavam por trabalho há menos de um mês e outros 44,5% buscavam de um mês a menos de um ano.

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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”
Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros
A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal
O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego
Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global
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Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo desemprego é definido como “a condição de pessoas que se encontram, atualmente, sem emprego formal, mas que estão em busca ou dispostas a aceitar um trabalho caso surja a oportunidade”

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros

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A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal

Blasius Erlinger/ Getty Images
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O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego

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Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global

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Desemprego sazonal refere-se à condição que se repete periodicamente, ou seja, temporária, e que está relacionada ao setor de serviços, como turismo, por exemplo

Reprodução/Agência Brasil
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No país, a metodologia utilizada pelo IBGE para realizar o levantamento da taxa de desemprego é denominada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD

Hugo Barreto/Metrópoles
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Segundo a OIT, o cálculo deve excluir as pessoas que se encontram em trabalhos informais ou ainda aqueles que desistiram de procurar um, mesmo estando em condições para tal. Por essas razões, ainda segundo a organização, as estatísticas do desemprego podem ser subestimadas

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Entre as principais consequências do desemprego estão: aumento da pobreza, aumento da violência, crescimento do índice de criminalidade e a obvia redução (ou ausência) da renda familiar, que ocasiona a fome, por exemplo. Além do aumento do trabalho infantil, do subemprego, aumento de problemas psicológicos e físicos

Yellow Dog Productions/ Getty Images
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Segundo a OIT, todas essas consequências impactam negativamente na economia e no desenvolvimento social de uma nação

Rafaela Felicciano/Metrópoles

O tempo coincide com as crises que o país atravessou como a pandemia de covid-19 e a guerra na Europa, que vem travando o crescimento. Além disso, o Banco Central (BC) vinha falando sobre a recuperação desigual entre os setores afetados pela calamidade.

Diante das dificuldades de recolocação no mercado de trabalho, a Pnad mostrou ainda que o percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,3% no trimestre. A população ocupada que trabalha por conta própria foi de 25,9%. A taxa de informalidade foi de 39,4% da população ocupada.

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