IBGE: 4,2 milhões de brasileiros ficaram desempregados durante a pandemia
Número de pessoas na fila do emprego passou de 9,8 milhões na primeira semana de maio para 14 milhões na última semana de setembro
atualizado
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O número de desempregados cresceu 42% (4,2 milhões de pessoas) durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus, aponta a mais recente estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na primeira semana de maio, entre os dias 3 e 9, cerca de 9,8 milhões de brasileiros estavam sem trabalho. Já entre os dias 20 e 26 de setembro, essa contingente foi de 14 milhões de pessoas.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (16/10) pelo IBGE e fazem parte da pesquisa Pnad Covid-19, que tem sido feita semana e mensalmente em meio à pandemia. Acesse aqui a íntegra dos resultados.
Dessa maneira, a taxa de desempregados passou de 10,5% para 14,4% no período analisado. É a maior porcentagem, bem como o maior contingente de desocupados (14 milhões), desde o início da pesquisa.
Na semana anterior à última pesquisa, 13 a 19 de setembro, o número de desempregados era de 13,3 milhões de brasileiros, o que representa uma taxa de 13,7% em comparação com a população apta a trabalhar.
“Embora as informações sobre a desocupação tenham ficado estáveis na comparação semanal, elas sugerem que mais pessoas estejam pressionando o mercado em busca de trabalho”, diz pesquisadora Maria Lucia Vieira.