Haddad celebra alta de projeção do FMI para o PIB: “Maior da história”
O ministro Fernando Haddad ainda rebateu as críticas sobre a economia brasileira estar crescendo por meio de estímulo fiscal
atualizado
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou, nesta terça-feira (22/10), a revisão da projeção feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. A estimativa passou de 2,1% (em junho) para 3% — cada vez mais próxima da expectativa da equipe econômica do governo federal, de 3,2%.
Haddad escreveu no X que esse salto de 1,1 ponto percentual entre os dois relatórios é “o maior aumento de projeção de PIB da história”, dentre todos os países acompanhados pelo Fundo Monetário Internacional.
Ele está em Washington, capital dos Estados Unidos (EUA), para uma série de reuniões bilaterais com lideranças e investidores, além de participar do último encontro dos ministros de finanças no G20, presidido pelo Brasil neste ano.
Para o titular da Fazenda, a revisão feita no fim do ano “demonstra que a economia brasileira está crescendo com uma inflação relativamente controlada”.
“É sinal de que nós temos um potencial de crescimento sustentável, o que não é uma coisa que vai acontecer esse ano e dali a pouco para. Nós temos toda a condição de continuar crescendo”, afirmou Haddad a jornalistas em Washington D.C..
O ministro ainda rebateu críticas que dizem que a economia brasileira está crescendo por meio de estímulo fiscal. “O estímulo fiscal esse ano foi muito menor do que o do ano passado”, segundo ele.
“A economia cresceu mais do que no ano passado. Eu entendo que depende de uma série de variáveis, que até o final do ano precisam ser ajustadas. Mas não é verdade que o Brasil está crescendo com estímulo fiscal”, frisou.
FMI revisa projeção do PIB do Brasil
O FMI melhorou a projeção para o PIB do Brasil para 2024. A estimativa de crescimento era de 2,1% (em junho) e passou para 3%, de acordo com o relatório “World Economic Outlook” (WEO).
Embora tenha feito uma projeção positiva para este ano, ele piorou a de 2025. O FMI prevê um avanço de 2,2% do PIB, ante 2,4% fixados em junho, na última atualização do relatório sobre perspectivas econômicas globais.