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Gustavo Franco e Salim Mattar são cotados para BNDES, diz jornal

Joaquim Levy, está “com a cabeça a prêmio” segundo Bolsonaro, por ter resistido a demitir assessor que trabalhou em gestão petista

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Levy e Paulo Guedes
1 de 1 Levy e Paulo Guedes - Foto: Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Com a permanência ameaçada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), integrantes da área econômica já falam reservadamente sobre quem são os mais cotados para substituir o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy. A avaliação é a de que a permanência de Levy tornou-se insustentável depois da bronca em público do presidente.

De acordo com o Estadão/Broadcast, largam na frente Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central que assumiu a presidência do conselho do BNDES neste ano, e Salim Mattar, secretário especial de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia. Também estão no páreo Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do banco, e Solange Vieira, funcionária de carreira do BNDES e atual presidente da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Bolsonaro afirmou neste sábado (15/06/2019) que Levy está com a “cabeça a prêmio”. O presidente ameaçou demiti-lo na próxima segunda-feira (17/06/2019), caso ele não suspenda a nomeação do advogado Marcos Barbosa Pinto para o cargo de diretor de mercado de capitais do banco de fomento.

“Levy nomeou Marcos Pinto para função no BNDES. Já estou por aqui com o Levy”, disse o presidente, sem ser questionado, em conversa com jornalistas, ao sair do Palácio do Alvorada, em Brasília, antes de embarcar para Santa Maria (RS). “Falei para ele: “Demite esse cara na segunda ou eu demito você sem passar pelo Paulo Guedes (ministro da Economia)”, afirmou o presidente.

Pinto foi chefe de gabinete de Demian Fiocca na presidência do BNDES (2006-2007). Fiocca era considerado, no governo federal, um homem de confiança de Guido Mantega, ministro da Fazenda nos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

O próprio Levy foi ministro da Fazenda de Dilma entre 1º de janeiro e 18 de dezembro de 2015, primeiro ano do segundo mandato da petista. Procurado, Levy não quis se manifestar, assim como o BNDES.

“Governo tem que ser assim: quando coloca gente suspeita em cargos importantes e essa pessoa, como Levy, já vem há algum tempo não sendo leal àquilo que foi combinado e àquilo que ele conhece a meu respeito, ele (Levy) está com a cabeça a prêmio há algum tempo”, disse o presidente. Ao ser questionado por uma jornalista se estava demitindo publicamente o presidente do BNDES, Bolsonaro negou. “Você tem problema de audição?”, questionou à repórter.

Na sexta, durante café da manhã com jornalistas, Bolsonaro demitiu o presidente dos Correios, general Juarez Cunha, por ter se comportado como “sindicalista” ao ser contrário à privatização da estatal, avalizada pelo presidente.

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