Guedes tenta acordo com cúpula do Congresso para auxílio emergencial
Ministro almoça com os presidentes da Câmara e do Senado na tentativa de convencê-los a aprovar contrapartidas para retomada do benefício
atualizado
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, faz, nesta quinta-feira (18/2), uma nova rodada de conversa com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre a retomada do auxílio emergencial.
O benefício oferecido para pessoas de baixa renda afetadas economicamente pela pandemia da Covid-19 foi descontinuado em dezembro e chegou a custar R$ 300 bilhões para os cofres públicos no ano passado. O encontro, marcado para as 13h, ocorre na residência do presidente do Senado.
Nesta quinta-feira (18/2), Guedes procurou o presidente da Câmara para pedir que a Casa resolva logo o assunto envolvendo a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), para que essa agenda não comprometa os temas importantes para a economia.
A equipe econômica só aceita retomar o auxílio se houver uma compensação para cobrir os custos. O ministro defende a aprovação pelo Congresso da chamada Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de Orçamento de Guerra.
Com isso, o governo pode congelar salários de servidores públicos por até três anos e direcionar recursos para atenuar as consequências da pandemia.
Deputados e senadores, contudo, resistem a essa medida. Até o ano passado, o benefício foi de até R$ 1.200 (para mães solteiras). O valor médio foi de R$ 600.
Um dos poucos consensos de uma nova rodada é que o valor deve cair. Estima-se que serão concedidas quatro parcelas de R$ 250. Conforme mostrou o Metrópoles, a falta do auxílio jogou para a faixa da pobreza 63 milhões de brasileiros.