Guedes pede a Pacheco novo encontro para discutir auxílio emergencial
Presidente do Senado Federal afirmou que o ministro da Economia o telefonou nesta quinta e pediu agenda para discutir tema
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta quinta-feira (11/2) que recebeu uma ligação do ministro da Economia, Paulo Guedes, pedindo um encontro para discutir a possibilidade da prorrogação do auxílio emergencial.
Segundo Pacheco, o encontro com Guedes e a equipe econômica do governo federal está marcado para esta sexta-feira (12/2). O senador não informou a hora e o local da reunião, mas disse que se encontrará presencialmente com o ministro para discutir a pauta.
“Vamos fazê-la o mais rapidamente possível. Vamos colocar as equipes reunidas ainda que seja necessário avançar pelo feriado”, disse.
Segundo o presidente da Casa, o encontro com Guedes servirá para “encontrar um caminho técnico, com fundamentos econômicos”.
“Auxílio à população é uma exigência da Câmara e é uma exigência do Senado. É uma exigência daquelas pessoas que precisam ser assistidas”, finalizou.
Auxílio em pauta
Mais cedo, cumprindo agenda em Alcântara, no Maranhão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que a equipe do governo e parlamentares discutem a extensão do auxílio emergencial por mais alguns meses.
O chefe do Executivo federal disse que o auxílio emergencial poderá retornar em março e durar entre três e quatro meses.
A declaração foi feita à imprensa após evento em Alcântara, no Maranhão. O chefe do Executivo voltou a falar que o benefício é “emergencial” e é um “endividamento enorme” para o país.
O auxílio chegou a ser de R$ 600 (o dobro para mulheres com filhos), gerando um custo de R$ 300 bilhões aos cofres públicos em 2020.
Bolsonaro destacou que foram destinados R$ 13 bilhões só para o estado do Maranhão. “Isso porque nós entendíamos, com o Parlamento, que havia a necessidade de socorrê-los. Porque, com a pandemia, houve muito fechamento de postos de trabalho, e vocês necessitavam de algo para ajudar na sobrevivência”, ressaltou.