Guedes: empresas podem reduzir salário com criação de “seguro-emprego”
De acordo com o ministro, 11 milhões de empregos foram salvos no ano passado com o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda
atualizado
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O governo vai retomar o programa que permitiu a empresas cortarem jornada de trabalho e salários de colaboradores durante a pandemia causada pela Covid-19, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quinta-feira (11/3), em evento da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa. O ministro também comentou sobre a criação de um seguro-emprego.
Segundo Guedes, ao invés de dar R$ 1 mil para pessoas que ficaram desempregadas no seguro-desemprego por quatro meses, o governo pode dar R$ 500 para segurar o emprego por até 11 meses. “O presidente deve anunciar novas medidas para frente”, disse Guedes sobre os próximos passos de Bolsonaro.
De acordo com o ministro, 11 milhões de empregos foram salvos no ano passado com o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEM), que permitiu a redução de salários e a suspensão de contratos.
No ano passado, o salário-hora do trabalhador não pôde ser reduzido. Empregadores tiveram de comunicar ao sindicato trabalhista e ao Ministério da Economia no prazo de até 10 dias a partir da data de celebração do acordo coletivo ou individual.
A partir disso, a 1ª parcela do BEm era paga em até 30 dias desde a data de celebração do acordo coletivo ou individual.
Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, o novo programa será lançado “nos próximos dias”.