Guedes: auxílio de R$ 600 é “maior rede de proteção” da história
Texto aprovado pela Câmara na semana passada e pelo Senado na noite de segunda (31/03) aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro
atualizado
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (31/03) que o auxílio emergencial de R$ 600, por três meses, para trabalhadores informais é a “maior rede de proteção social já estendida” no país.
A declaração foi feita durante coletiva à imprensa para apresentar medidas que o governo está adotando para combater à pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
“É a maior rede de proteção social que já foi estendida”, disse Guedes. “São entre R$ 60 bilhões e R$ 80 bilhões para a defesa da saúde dos brasileiros.”
A proposta, conhecida pelo apelido de “coronavoucher”, foi aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada e pelo Senado na noite dessa segunda (30/03). O texto aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o que não havia sido feito até a publicação desta reportagem.
“Do ponto de vista do déficit primário, estamos gastando bem mais que qualquer país da América Latina. Comparada à nossa renda per capita, [a ajuda aos informais] é igual à ajuda dos Estados Unidos, de US$ 1.200”, afirmou Guedes.
Segundo o Ministério da Cidadania, o benefício deve começar a ser pago apenas na segunda quinzena de abril.
O cronograma não foi visto com bons olhos pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que pediu celeridade ao pagamento do auxílio a informais.