Guardia diz que impacto da paralisação dos caminhoneiros é transitório
Ministro da Fazenda não quis comentar, no entanto, a possibilidade de rever a projeção de crescimento do PIB para este ano
atualizado
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O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse nesta segunda-feira (18/6) que os impactos da greve dos caminhoneiros na economia são “transitórios”. Segundo ele, a paralisação teve repercussões tanto nos níveis de inflação como também no próprio crescimento econômico.
“É inegável que ela terá um efeito no curto prazo, tanto no que diz respeito ao nível de preço, quanto no que diz respeito ao impacto na economia como crescimento – setores foram afetados, a economia parou de funcionar, teve escassez de produtos, isso refletiu em preços mais elevados nos supermercados”, enumerou o ministro, ao participar de um almoço organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide).
Apesar dos efeitos relevantes causados pela greve, o ministro acredita que eles serão contornados ao longo do tempo. “Tanto quanto quando a gente olha do lado da inflação, quanto quando a gente olha do lado do crescimento, esses efeitos são transitórios. Nós não entendemos como um choque permanente em preços ou na capacidade de crescimento da economia brasileira”, enfatizou.Guardia não quis comentar, no entanto, a possibilidade de rever a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Ele destacou que a estimativa oficial do governo será atualizada em meados de julho. Em maio, o governo federal reduziu a expectativa de expansão do PIB em 2018 de 2,97% para 2,5%.