Greve da Receita no Porto de Santos atrasa renda de R$ 100 mi por dia
Segundo estimativa do Sindicato dos Auditores Fiscais o impacto, no entanto, não pode ser considerado uma perda, apenas atraso, já que em algum momento as cargas serão liberadas
atualizado
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A greve dos auditores da Receita Federal, que começou no dia 14 de julho, vai gerar um atraso na arrecadação de R$ 100 milhões por dia de paralisação no Porto de Santos, segundo estimativa da delegacia sindical de Santos do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco).
O impacto, no entanto, não pode ser considerado uma perda, apenas atraso, já que em algum momento as cargas serão liberadas. Os auditores paralisam totalmente as atividades às terças e às quintas-feiras, porém casos considerados urgentes são liberados, como cargas vivas, remédios, aparelhos hospitalares e produtos perecíveis.Nos outros dias da semana, o sindicato informou que está havendo uma liberação mais rigorosa dos contêineres, conhecida como “operação padrão”.
Desde o começo da greve, na última quinta-feira, a liberação de cargas e bagagens nas fronteiras, nos portos e nos aeroportos está mais lenta devido às paralisações e à operação padrão, que seguem por tempo indeterminado.
Os auditores informaram nesta quarta-feira (20/7) que o Ministério da Fazenda comprometeu-se a cumprir acordo salarial firmado em março deste ano. O acordo prevê reajuste de 21,3% em quatro anos, dos quais 5,5% seriam pagos a partir de agosto.