Governo prevê que novo saque do FGTS reduzirá dívidas das famílias
Só na grande São Paulo, 100 mil famílias deverão ser impactadas com a medida, o que representará redução de 13% nas contas em atraso
atualizado
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O Ministério da Economia espera a redução do endividamento da população brasileira com o saque extraordinário de até R$ 1 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 75% das famílias brasileiras estão endividadas. Trata-se do maior patamar da série histórica da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), iniciada em 2010.
O saque extraordinário do FGTS poderá ser realizado até o próximo dia 15 de junho.
“O objetivo esperado dessa medida é ajudar as famílias nesse endividamento”, afirma o secretário de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, Pedro Calhman.
“Nas liberações anteriores do FGTS teve um impacto muito significativo no pagamento de contas”, prossegue Calhman, com base em estudo publicado nesta quinta-feira (5/5) pela Secretaria de Política Econômica (SPE).
O documento conclui que o saque aliviará “a situação financeira daqueles trabalhadores que estão com a renda comprometida com o pagamento de dívidas ou contas em atraso”.
A pasta estima que só na grande São Paulo haverá redução de 13% das contas em atraso.
“Esse mesmo impacto vai se refletir em todo o país”, prevê o secretário.