Governo estuda reduzir alíquota máxima do Imposto de Renda para 23% a 25%
Hoje, rendas acima de R$ 4.664,68 são taxadas em 27,5%, a maior cobrada pela Receita Federal
atualizado
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No âmbito da reforma tributária, a equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) avalia reduzir a alíquota do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), informa o jornal Folha de S. Paulo.
Hoje, rendas acima de R$ 4.664,68 são taxadas em 27,5%, a maior cobrada pela Receita Federal. Segundo a reportagem, o governo ainda não decidiu qual o valor da alíquota, mas considera que seja entre 23% e 25%.
O valor do tributo a ser cobrado pela Receita Federal é calculado com base nessa faixa de renda mensal. Atualmente, estão isentos da “mordida do Leão” contribuintes que recebem até R$ 1.903,98 por mês.
Por sua vez, a primeira faixa, hoje em 7,5% para trabalhadores que ganham entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65, seria reduzida para 6,9%.
Essa redução da alíquota estudada pelo governo, no entanto, seria recompensada por um possível corte nas deduções médicas apresentadas pelos contribuintes nas declarações.
Alguns gastos com saúde – como consultas, cirurgias e planos – podem ser deduzidas no Imposto de Renda e, portanto, diminuir o valor a ser pago, ou mesmo aumentar a restituição a ser recebida do governo.
Dessa maneira, o Ministério da Economia afirma gastar R$ 15,1 bilhões ao ano com as deduções na saúde. Além disso, o valor pago nessa área estaria focalizado nas classes mais altas da população.