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Governo estuda cortar subsídios para zerar Pis/Cofins sobre o diesel

Bolsonaro disse que a medida depende de corte de subsídios. Segundo o mandatário, são arrecadados R$ 17 bilhões com o imposto sobre o diesel

atualizado

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1 de 1 diesel - Foto: iStock

Em transmissão ao vivo pelas redes sociais nesta quinta-feira (19/8), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reiterou a intenção de zerar o imposto federal sobre o diesel a partir de janeiro de 2022. Bolsonaro anunciou que o governo ainda está buscando maneiras de reduzir o valor e disse que a medida depende de corte em subsídios.

“Pretendo, não vou dizer que vou conseguir. Conversei com o Paulo Guedes, mas existe uma chance – não me cobre ainda, porque tá em estudo ainda – de nós zerarmos o PIS/Cofins do diesel a partir de janeiro do ano que vem”, afirmou Bolsonaro ao lado do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

Segundo o mandatário, o governo federal arrecada na ordem de R$ 17 bilhões com o PIS/Cofins do diesel e é preciso achar alguma medida compensatória. “Nós arrecadamos, o governo federal, na ordem de R$ 17 bilhões do PIS/Cofins do diesel. Temos que achar algo compensador para isso. Não é dar canetada. Tem a Lei de Responsabilidade Fiscal”, continuou.

“Estamos trabalhando nesse sentido, temos que reduzir 10% dos subsídios no corrente ano e, quando há redução, há margem para você pegar essa margem e fazer uma conta para chegar a outro local. Os 10% de subsídio são na ordem de R$ 15 bilhões. Nós devemos achar para tapar um buraco de R$ 17 bilhões. Faltam R$ 2 bilhões. A gente vai se virar”, completou.

A medida é uma sinalização aos caminhoneiros, que cobram medidas para compensar alta do preço dos combustíveis. No início do mês, Bolsonaro já havia dito a apoiadores que estudava a medida.

“Nós reconhecemos o trabalho dos caminhoneiros, não só durante a pandemia, bem como em outros momentos. Vocês são essenciais para transportar nossas riquezas para os quatro cantos do Brasil. Sabemos que o combustível está em um preço, no meu entender, caro”, apontou Bolsonaro.

Em 2018, por ocasião da greve dos caminhoneiros, Bolsonaro se aliou à categoria e angariou apoio do grupo para se eleger presidente da República. Desde que assumiu o mandato, ele vem sido cobrado por caminhoneiros, que pressionam por redução no preço do diesel e uma nova tabela de preços para fretes de transporte de carga no país.

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