Governo estuda antecipar 13º do INSS e abono com fim do auxílio emergencial
Medidas são avaliadas pela equipe comandada pelo ministro Paulo Guedes e dependem do andamento da economia
atualizado
Compartilhar notícia
Com o fim do pagamento do auxílio emergencial, a equipe econômica do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estuda antecipar benefícios ao longo de 2021.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o 13º para aposentados e pensionistas do INSS e o pagamento do abono salarial podem ser antecipados, “se necessário”.
Uma fonte do Ministério da Economia, porém, esclareceu que o governo federal está “observando” e que o anúncio dessas medidas depende do “andamento da economia”.
Na última semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, antecipou, em audiência pública, a avaliação dessas medidas para “calibrar a aterrisagem” da economia.
Ele ressaltou que o governo não descarta “ferramentas que temos dentro do teto, completamente dentro do teto, e que, inclusive, usamos antes da PEC de Guerra”.
“Temos capacidade de antecipar benefícios, de diferir arrecadações. Temos várias ferramentas que vão permitir calibrar essa aterrissagem lá na frente”, disse.
Em março, o governo federal autorizou a antecipação do 13º dos segurados do INSS para estimular a economia no início das medidas de distanciamento social.
Na ocasião, também foi anunciada a antecipação do abono salarial e, ainda, a suspensão do recolhimento do FGTS, do PIS e do Cofins, por exemplo.