Governo diz ter economizado R$ 1 bilhão com teletrabalho de servidores
Despesas com diárias, passagens e gastos com locomoção tiveram uma queda de R$ 471,2 milhões entre abril e agosto deste ano
atualizado
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O governo federal economizou cerca de R$ 1 bilhão com o trabalho remoto de servidores públicos durante a pandemia do novo coronavírus. A informação foi publicada nesta sexta-feira (25/9) pelo Ministério da Economia.
O valor considera, segundo a pasta, a redução de R$ 859 milhões nos gastos de custeio e a diminuição de R$ 161 milhões nos pagamentos de auxílios para os servidores, entre os meses de abril e agosto deste ano.
A pasta autorizou a adesão ao teletrabalho para servidores públicos federais mesmo após a pandemia. Em linhas gerais, os ministérios e autarquias poderão adotar o regime de forma integral ou parcial.
O custo com diárias, passagens e despesas com locomoção, entre abril e agosto, teve uma redução de R$ 471,2 milhões em comparação com o mesmo período do ano passado.
Despesas com energia elétrica tiveram queda de R$ 255,5 milhões. Os gastos caíram também com serviços de comunicação (R$ 89,5 milhões), de água e esgoto (R$ 32,9 milhões) e com cópias de documentos (R$ 9,7 milhões).
Em março, o ministério orientou os demais órgãos sobre a autorização para o trabalho remoto com a publicação da Instrução Normativa nº 28, que gerou a economia de R$ 161,4 milhões, segundo os cálculos divulgados pela pasta.
A norma estabelece regras para a concessão do auxílio-transporte, do adicional noturno e dos adicionais ocupacionais aos servidores e empregados públicos que estejam em trabalho remoto.
“Entre os adicionais impactados pela medida estão os de insalubridade, irradiação ionizante, periculosidade, serviço extraordinário e noturno”, explicou o Ministério da Economia, em nota.