Governo desbloqueará R$ 4,5 bilhões do Orçamento 2021
Ministério da Educação será o maior beneficiado, com R$ 1,557 bilhão
atualizado
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O Ministério da Economia informou, nesta quinta-feira (22/7), que o governo liberará os R$ 4,5 bilhões que estavam bloqueados no Orçamento federal para este ano. Os dados foram divulgados no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do terceiro bimestre de 2021.
Com uma revisão de despesas obrigatórias, principalmente relacionadas ao programa Bolsa Família, e gastos com salários de servidores, o governo conseguirá fazer o desbloqueio dos recursos que foram contingenciados no início do ano, diante dos impactos econômicos causados pela pandemia da Covid-19.
Ao todo, a revisão de estimativas da equipe econômica, no terceiro bimestre, reduziu os gastos obrigatórios em R$ 16,8 bilhões. Com isso, abriu-se uma janela de R$ 12,3 bilhões em relação ao teto de gastos.
A estimativa de custo do programa de redistribuição de renda foi reduzida em R$ 9,5 bilhões. Já os gastos com pessoal foram diminuídos em R$ 3,02 bilhões.
Até o bimestre passado, o governo achava que não iria cumprir o teto e que ele seria ultrapassado em R$ 4,5 bilhões – por isso os recursos estavam bloqueados. Agora, com o espaço aberto, a equipe do ministro Paulo Guedes estima que os gastos livres do Executivo poderão crescer em R$ 2,8 bilhões.
A pasta da Educação é a maior beneficiada pelo desbloqueio dos recursos. Será liberado R$ 1,557 bilhão para a área, o que representa 34,44% dos recursos liberados do Orçamento.
Em seguida, vem a Economia, com liberação de R$ 830,5 milhões. Depois, a Defesa, que terá R$ 671,7 adicionais.