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Governo busca nomes para presidir BB, mas salário de R$ 68 mil é “baixo”

Executivos do mercado financeiro foram sondados, mas teriam recusado a proposta por causa do salário, considerado abaixo da média

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Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discutiu nessa segunda-feira (27/7) com o ministro da Economia, Paulo Guedes o sucessor de Rubem Novaes na presidência do Banco do Brasil (BB).

A reunião ocorreu, segundo a agenda do presidente da República, entre 14h10 e 15h desta segunda-feira, primeiro dia em que Bolsonaro despachou no Palácio do Planalto informar estar com Covid-19.

Técnicos do governo afirmaram ao jornal O Globo que alguns executivos foram sondados, mas teriam recusado a proposta por causa do salário – um presidente do Banco do Brasil ganha R$ 68,8 mil por mês.

Estariam sendo cotados: o ex-presidente do Banrisul Mateus Bandeira, que foi candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo partido Novo, e o atual conselheiro da gestora General Atlantic, Conrado Engel, que tem passagem pelos bancos HSBC e Santander.

Caso nenhum dos executivos do mercado aceite o convite, diz a reportagem do jornal O Globo, o plano B seria uma solução interna.

Dessa maneira, também foram avaliados os nomes de Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, vice-presidente de Gestão Financeira e Relação com Investidores; Mauro Ribeiro Neto, vice-presidente corporativo; e Hélio Magalhães, presidente do conselho de administração do banco.

Saída de Novaes

O então presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, entregou nessa sexta-feira (24/7) uma carta de renúncia ao ministro da Economia, Paulo Guedes. A informação foi divulgada em fato relevante.

Segundo o texto, a iniciativa foi tomada porque a “companhia precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário”.

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Rubem Novaes (Banco do Brasil)
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Rubem Novaes (Banco do Brasil)

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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Ao jornal O Estado de S. Paulo, o economista disse ter sinalizado sua vontade de deixar o comando do BB ao ministro da Economia, Paulo Guedes, no fim de maio.

A decisão, segundo ele, antecipou o imbróglio envolvendo a publicidade do banco e sites de fake news e que foi parar em órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU).

Quem é Novaes

Rubem Novaes é professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Atuou também como diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ele e Paulo Guedes têm formações acadêmicas e profissionais semelhantes, com passagens pela Universidade de Chicago (EUA), o berço do liberalismo econômico.

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